segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Gestão de tempo e resistência ao stress

Recebi hoje o anuncio que uma associação patronal está a organizar um curso de "Gestão de tempo e resistência ao stress". É suposto existir stress durante a nossa atividade profissional ? Afirmam ainda que nos ensinarão "formas de enfrentar o stress de modo a percecioná-lo, não como uma ameaça, mas como uma oportunidade para o desenvolvimento."

Somos afinal "cavalos de corrida" e iremos trabalhar até aos sessenta e tal anos numa trincheira de combate ?




terça-feira, 3 de setembro de 2013

Tendência



Esmagado pelo capital e pela (baixa) política que defende sobretudo privilégios para si e para os seus negócios, o TRABALHO VAI PERDENDO VALOR, dia após dia e, com ele, a classe média que vive do seu exercício. Até quando?

Havia um lugar na terra em que a seguir aos militares marchavam os trabalhadores. Podia ser propaganda. Mas em política, o que parece é.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

32ª aniversário do Teatro Passagem de Nível - Amadora

O Teatro Passagem de Nível fez 32 anos. O meu amigo e colega da mesa da Assembleia Geral do TPN, Domingos Galamba,  pediu-me para fazer um dos discursos. Nunca tinha escrito nenhum. Aqui fica para memória futura:

Exmos. Senhores (...)

Assim como o teatro se representa tradicionalmente por duas caras, uma triste, a do drama, e a outra alegre, a da comédia, também o Passagem de Nível, ao longo destes 32 anos, tem os seus sentimentos conflituantes.
Tem a saudade bonita de ter trazido a colaborar nos seus projetos um conjunto de personalidades que bastante nos honram, e passo a citar alguns deles, uns felizmente vivos e outros que fisicamente já não estão entre nós. Chamam-se ou chamaram-se Joaquim Benite (Encenador), Mário Viegas(Ator), Jaime Salazar Sampaio(Dramaturgo), Jorge Colombo (Cenógrafo), Fernando  Filipe (Cenógrafo), Carlos Correia (escritor) - só para referir ou lembrar algumas figuras que connosco trabalharam ou colaboraram, porque existem existem muitos mais que mereciam a honra de uma referência.

 Mas temos também a outra máscara, a da alegria, a alegria de termos  ajudado a subir ao palco muitas gerações de jovens como os casos mais relevantes de Mafalda Vilhena e Dinarte Branco   e outros menos jovens que entre as nossas paredes de ilusão puderam também sonhar, revelar-se e ao contrário do que se pensa, ter o privilégio de retirar as máscaras para subir ao palco ou ajudar os outros a subirem-no. Porque o teatro amador, não são só autores, atores e encenadores, mas um conjunto de pessoas que voluntariamente dão o seu tempo livre para esta causa nobre e que eu aproveito para saudar.

Ao longo destes anos, formou-se uma corrente entre gerações, sensibilidades e caminhos que se cruzam no palco, nos ensaios, no foyer, nas bilheteiras, nos espetáculos itinerantes. Tem sido esta, como sugere o nome do grupo, a nossa missão: estabelecer passagens entre duas margens, entre dois níveis de cidadania e humanismo, entre aquilo que cada um é e aquilo que porventura será no futuro. Não acredito que alguém tenha participado na nossa vida associativa através dos espetáculos, dos cursos de teatro, dos prémios literários ou dos festivais de teatro e não tenha saído mais humanamente mais rico do que entrou. Esse é o nosso orgulho. Esta será sempre a nossa  esperança.

Quanto ao futuro ? Não tenhamos medo dele. O teatro coabitou com muitas crises históricas, guerras e mil e uma revoluções tecnológicas e políticas. Contudo o teatro esteve, está e estará sempre por todo o lado. Da China ao Canadá, do teatro nacional à mais humilde sala do mais recôndito lugar da terra. Nesse futuro, o Passagem de Nível será um espaço para a refletir a história, para os autores de língua portuguesa e para a cidade da Amadora.
Mas também um espaço de procura, de inquietação e provocação aos mitos do senso comum, às verdades servidas já cozinhadas pelos media.


Assim permita a nossa humilde arte e esta força suave de quem acaba de fazer  32 anos.

As Ilhas Selvagens são património português

A descoberta oficial das Ilhas Selvagens é atribuída ao descobridor português Diogo Gomes em meados do século XV. No entanto, existem relatos que demonstram serem anteriormente conhecidas no Mundo.
Desde o século XVI, como território de privados, as Ilhas Selvagens foram mudando de posse por herança até que, em 1971, passam a estar sob a administração territorial da Região Autónoma da Madeira.