terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Demagogia ou talvez não ?

É perfeitamente legitimo rir no trabalho. Não creio que tenham passado o congresso a rir. Mas imaginem-se à frente destes senhores, exatamente neste momento. Faz sentido, não faz ?

Quando alguém durante a campanha eleitoral declarou que os portugueses não suportavam mais austeridade e a maioria acreditou. É de facto hilariante. Muito giro. Também não consigo parar de rir.




O paradoxo

No limite uma nação deve ser forte para não deixar escravizar o seu povo. Infelizmente, aquilo que atualmente chamamos  de fortalecimento (crescimento, progresso e trabalho) já é uma forma de pré-escravatura. O que parte do povo português é forçado a fazer não é um esforço de guerra, sublinho, é trabalhos forçados. Quem imigra não é refugiado de guerra, é um escravo a monte. Este é um paradoxo político para resolver, pelos menos na minha consciência.

Atiram-nos depois com "Panis, vinus et circus" como atiraram aos escravos romanos. Estes quiçá mais conscientes do seu estado social.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Petain e o situacionismo francês

Ao abordar no último post, o caso paradigmático do conservadorismo/oportunismo português, lembrei-me do caso do General Petain e o situacionismo das forças armadas francesas depois da invasão do exército nazi em 1940. Quem organizou a resistência aos alemães ? A sociedade civil, nem mais.  

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Um general sem medo

"A minha bandeira é simples: criar felicidade e prazer na vida para combater a triste sina que se abateu sobre o nosso povo: a ideologia do sacrifício, do pecado e do martírio." Discurso de Humberto Delgado na campanha eleitoral de 1958. Ainda haverá generais desta gesta ? Notaram como este extrato do discurso de 1958 se aplica aos tempos que vivemos. 

A este eu faço a continência.